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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Fantástico - Menina de 7 anos é curada de leucemia em tratamento que usa vírus HIV | globo.tv

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 - by Ervas em Cápsulas 0

Reportagem escrita:

Uma vitória da medicina. Uma menina de 7 anos que tinha leucemia e parecia condenada. Nenhum tratamento dava certo. Até que os médicos decidiram arriscar e recorreram a uma técnica experimental, que usa até o vírus da Aids em uma forma enfraquecida.
A luta começou no dia 28 de maio de 2010. "Emma tinha acabado de completar 5 anos de idade e nós vimos algumas marcas vermelhas espalhadas pelo corpo dela. Esse foi o primeiro sinal de que algo não estava bem", conta a mãe da menina, Kary Whitehead.
A mãe Kary e o pai Tom levaram a pequena ao médico. Bastou um exame de sangue e logo veio o resultado. "Eles disseram que ela tinha leucemia", lembra a mãe.
Leucemia é um tipo de câncer no sangue. Afeta os glóbulos brancos na corrente sanguínea e nos gânglios linfáticos. Os glóbulos brancos são fabricados na medula óssea e são responsáveis por grande parte do sistema imunológico, que cuida da defesa do organismo.
"Nós ficamos destruídos. Emma nunca tinha ficado doente. Ela era saudável," diz Tom Whitehead.
O casal começou a longa jornada em busca de tratamento. No primeiro hospital, encontrou a esperança. "Nos disseram que ela tinha 70%, 80% de chance de ficar curada se fizesse uma longa sessão de quimioterapia", conta Kary.
Emma encarou e sofreu todos os efeitos: a perda do cabelo, as agulhas pelo corpo, o suporte para soro todo tempo ao lado como uma sombra. E ela ainda teve que trocar a escola pelo hospital. Foram quase dois anos assim. Parecia que ia dar certo.
"Foi marcado um transplante de medula para fevereiro deste ano", lembra a mãe da menina.
O transplante de medula – que consiste em trocar os glóbulos brancos – além de caro, é arriscado. Para ter mais chances de dar certo, a quantidade de células cancerosas no sangue não pode ser maior que 1%.
"Mas duas semanas antes do transplante, Emma teve uma recaída", conta a mãe. O número de células com câncer no organismo da menina tinha chegado a 5%.
O pai correu em busca de um milagre. Foi para o Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, e lá encontrou três opções de tratamento: fazer transplante, com o risco de a menina morrer em 48 horas; voltar para casa e tomar remédios para a dor até a morte; ou arriscar uma nova técnica. "Na verdade, nós tínhamos só uma opção", conta Tom.
A nova técnica era remover milhões de células T, um tipo de glóbulo branco. Depois, no laboratório, inserir o vírus HIV desativado – ou seja, sem risco de contaminação – para reconstruir essas células. As células T transformadas seriam injetadas de volta no corpo do paciente. Elas se multiplicariam e seriam capazes de matar as células doentes. No momento, essa pesquisa está sendo feita apenas em pacientes que não respondem mais a qualquer tipo de quimioterapia. E Emma, mais uma vez, encarou o desafio.
"Enquanto fazíamos o trabalho, Emma ficou muito fraca, respirando mal, com problema de pressão. Nós sabíamos que ela não poderia pegar nenhuma outra doença porque senão morreria," diz o médico que cuidou da menina.
Mas deu certo. Em poucas horas a febre começou a ir embora. "Como se a tempestade tivesse passado, as nuvens tivessem partido. Ela acordou e não tinha mais leucemia", conta o doutor Carl June.
Emma voltou a sorrir. Tudo virou brincadeira. "Quando o médico disse que a célula T transformada estava funcionando bem, eu disse: ‘Nós encontramos o milagre’," se emociona Tom.
A garota voltou a fazer caretas. Mas, agora, só de felicidade. "Ela é um excelente exemplo. Nós fizemos algo completamente novo e funcionou muito bem. Um aprendizado extremamente importante", diz um médico.
A hora é de matar a saudade dos ursos de pelúcia, da cadela Lucy. "Ela parece a Emma antes do câncer. Ela faz tudo o que fazia antes de ficar doente. Nós temos Emmily de volta", conta a mãe, aliviada.
"Nosso objetivo é que esse tratamento seja aprovado pelo governo americano e esteja disponível em outros hospitais," finaliza o médico que cuidou da menina.
Essa é uma ótima notícia, mas é preciso ressaltar que o tratamento ainda é experimental, e precisa de muitos aperfeiçoamentos. A Emma foi a primeira criança a ser tratada. Um ótimo começo, mas, por enquanto, é só um começo.
Vale ressaltar que o tratamento ainda é experimental e Emma foi a primeira a ser tratada com ele.



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